quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Super-Homem e Clark Kent

A história de Daniel transcende os limites da amizade.

Conheci Daniel em abril de 2000. Num desses bares a que vamos para sair da rotina de trabalho, um desses que se tornam cool depois de algum tempo. Dividimos espaço, casualmente, na mesma mesa, apresentados por amigos comuns.

Percebi estar diante de uma pessoa que, por si mesmo, merecia ser personagem de ficção. Não que ele fosse afetado ou desejasse isso, mas, exatamente pelo oposto. Marcante em Daniel era o entusiasmo, um entusiasmo generalizado, raramente excessivo, que levei algum tempo para compreender.

Eu gostaria de ter histórias para contar, como ele tem. Ele me confessou que gostaria de ter minha disponibilidade para expor-se. Foi por causa dessa conversa inicial que, há alguns meses da data de hoje, tive a idéia de abrir um blog em meu nome e publicar as histórias dele. Daniel aceitou e me cedeu um material fabuloso, imenso, tecido por várias vozes, incluindo a voz crítica dele, guiando-nos na leitura. Um material que continua produzindo a partir da análise sobre a parceria com outros escritores anônimos.

Ele gostaria que eu revisasse mais de 40 mil páginas e publicasse o resultado como se fosse meu. Discordei. Preferi limitar meu trabalho à seleção dos trechos mais relevantes. Acreditem, o trabalho é imenso e penso que não viverei o suficiente para deixar tudo publicado e em dia, por motivos que saberão se lerem tudo que virá.

Para ser franca com o leitor, devo dizer que Daniel e eu já trapaceamos muito juntos, em diversos eventos de RPG. Nada, contudo, ilegal ou imoral, não, só momentos de diversão inocente, envolvendo a ficção e a realidade, como poderão perceber – se forem atentos – na narrativa dele, a quem cedo a Voz. Por certo, os que nunca lerem esta introdução acabarão por nos confundirem, e jurarão que o blog pertence a Daniel.

Aviso que não compactuo com todas as idéias do autor e não assumo responsabilidade por aquilo que ele escreveu, embora todos que entrarem nestas páginas não possam perder de vista que qualquer semelhança com nomes, pessoas e acontecimentos reais deve ser atribuída a um lance de dados.

Deixemos desta minha conversa mole, e passemos a palavra a quem a merece. O que vão ler no desenvolvimento deste blog é um romance-teoria feito na internet, para a internet. Depois de diversos títulos, o autor escolheu o que também me pareceu o melhor: Vampiros na internet: uma fábula para crianças índigo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Dinamara Garcia!!!!
Como que cabe tanta coisa nessa sua cabeça?
Jesus do Céu Amado e Azul!!!!!!
Parabéns pelo blog, pelas histórias... viagens, abduções dentre outros adjetivos que me faltam agora.
Quando abrí seu blog, foi impactante. Quando imaginava você, às 3 da manhã tomando café e escrevendo delirantemente no seu blog...
Virgi maria! Precisamos conversar mais!

Um grande abraço!!!

Samuel Moreti

Bianca disse...

Olá Dinamara!
Muito bacana o seu blog, seguirei acompanhando os próximos capítulos.
Abraço,
Bianca Araujo

Anônimo disse...

Dinamara, querida!
Eis que começa o espetáculo!
Que excitante acompanhar a exposição deste trabalho magnífico do Daniel. É uma honra.
Um abraço!

Carolina.

Anônimo disse...

Minha querida,
Fico imensamente feliz em ver que toda aquela vivência dos jogos trazia a seiva de algo muito mais elaborado e crítico. É uma loucura o material que vc tem em mãos e sua dedicação visceral em transformar tudo isso em um blog. Saudades dos chats e das trocas inteligentes de idéias! Beijos! Susanna.